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Zumbido: o que fazer com esse barulho no ouvido?

  • Foto do escritor: Fga. Jéssica Lubczyk
    Fga. Jéssica Lubczyk
  • 28 de jun.
  • 2 min de leitura

“Você escuta um barulho no ouvido… mas ninguém mais ouve?

Pode ser um apito, um chiado, um clique, até uma pulsação. Esse som tem nome: zumbido.

E olha só — ele não é uma doença. É um sintoma. Um sinal de que alguma coisa no seu corpo precisa de atenção.


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Em 90% dos casos, o zumbido tem relação com algum grau de perda auditiva. Mas ele também pode aparecer por outros motivos: alterações vasculares, neurológicas, disfunção da tuba auditiva, DTM… ou até por estresse.


Às vezes, o zumbido é leve, intermitente. Outras vezes, ele é constante e atrapalha tudo: o sono, a concentração, a convivência com as pessoas.


🧠 E o fato mais curioso é: o sofrimento é individual. Não depende da intensidade do zumbido — depende de como cada pessoa sente e reage a ele. E a resposta está no cérebro.


O que a gente sabe hoje é que o incômodo com o zumbido não está só no ouvido, mas em como o cérebro interpreta aquele som.


Algumas pessoas conseguem ‘filtrar’ esse barulho. O cérebro entende que não é nada grave e ignora. Mas outras têm uma resposta diferente: áreas ligadas ao estresse, à memória e à ansiedade ficam mais ativas, e o zumbido vira um foco constante de atenção e incômodo.


É por isso que o tratamento do zumbido não foca só na audição. A gente olha pro todo: rotina, emoções, estilo de vida, histórico de saúde e os pensamentos que a pessoa associa a esse som.


Quanto mais cedo a gente age, mais chances o cérebro tem de se reorganizar e lidar melhor com isso.

E aqui vai a parte mais importante: tem tratamento.


Não existe uma receita única, porque a gente precisa entender a causa do zumbido em cada caso. Mas com o acompanhamento certo — fonoaudiólogo, otorrino, dentista (quando é o caso), e às vezes até apoio psicológico — dá pra melhorar, sim. Muito.


👉 E quando o zumbido vem junto com perda auditiva — mesmo que leve — o uso do aparelho auditivo (o AASI) é indicado. Ele ajuda o cérebro a voltar a ouvir os sons que estavam ausentes… e isso reduz o zumbido, porque o cérebro para de “inventar” sons para preencher o silêncio.


Agora, é importante saber que o aparelho precisa estar bem ajustado. Em muitos casos, a gente precisa aumentar o volume dos sons mais suaves e tirar alguns filtros automáticos, justamente pra deixar mais som disponível pro cérebro processar.


Ah — e o tipo de adaptação (se o aparelho é aberto ou fechado) pode influenciar no conforto, mas não muda a eficácia para o zumbido. O que faz a diferença mesmo é o ajuste certo, feito com cuidado e pensando na sua realidade.


Se você ou alguém próximo vive com zumbido, não ignore. Quanto antes investigar, mais chances a gente tem de aliviar esse barulho invisível que tanto incomoda.


Quer entender melhor o seu caso? Me chama aqui. Eu tô aqui pra te escutar — de verdade.

 
 
 

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