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Como Apoiar Familiares Quando Existe Resistência aos Aparelhos Auditivos

  • Foto do escritor: Fga. Jéssica Lubczyk
    Fga. Jéssica Lubczyk
  • 29 de abr.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de mai.




A Arte da Conversa Compassiva: Construindo Caminhos de Aceitação


"Não preciso disso." "Fale mais alto, o problema é que vocês sussurram." "É muito complicado para mim." "É caro demais para alguém da minha idade." Estas frases são ouvidas em milhares de lares brasileiros todos os dias. Não são apenas recusas simples, mas expressões de medos profundamente humanos: o receio da vulnerabilidade, o desconforto com mudanças, o medo do julgamento social e, muitas vezes, a dificuldade de aceitar as transformações naturais do corpo.

Na Lubie, dedicamos atenção especial às famílias que enfrentam este delicado território emocional. Temos visto como relações familiares podem se desgastar quando a comunicação se torna um desafio contínuo, e como a orientação adequada pode transformar completamente a abordagem e restaurar a harmonia familiar.


Para familiares: Estratégias baseadas em compreensão

  • Entenda os medos por trás da recusa: A resistência raramente é teimosia. A maioria das pessoas que hesitam em usar aparelhos auditivos temem parecer "velhas" ou "incapazes". Muitos também receiam que os aparelhos sejam visíveis ou desconfortáveis, baseando-se em modelos antigos que conheceram no passado.

  • Escolha o momento certo para conversar: Evite tocar no assunto durante momentos de frustração na comunicação, quando as emoções estão à flor da pele. Prefira conversas em ambientes calmos, sem pressa ou interrupções.

  • Mude a forma de falar sobre o assunto: Em vez de dizer "Você precisa de aparelhos auditivos", tente frases como "Gostaria que pudéssemos conversar mais facilmente" ou "Sinto sua falta nas conversas em família". Quando focamos no relacionamento e não no problema, as pessoas ficam muito mais abertas a considerar mudanças.

  • Conte histórias positivas: Mencione naturalmente pessoas admiradas que usam aparelhos auditivos com sucesso. Saber que figuras respeitadas também utilizam esta tecnologia ajuda a normalizar seu uso.

  • Ofereça apoio concreto: Sugerir "Podemos ir juntos conhecer as novidades tecnológicas, sem compromisso" reduz o primeiro obstáculo. A maioria das pessoas que inicialmente resiste fica positivamente surpresa ao conhecer como a tecnologia evoluiu nos últimos anos.


Quando o amor se expressa em paciência: famílias que conversam abertamente sobre saúde auditiva redescobrem a alegria da comunicação plena. O primeiro passo para reconexão pode começar com uma simples conversa.
Quando o amor se expressa em paciência: famílias que conversam abertamente sobre saúde auditiva redescobrem a alegria da comunicação plena. O primeiro passo para reconexão pode começar com uma simples conversa.

Evite estes erros comuns:

  • Aumentar constantemente o volume da TV ou gritar (isso reforça a ideia de que adaptações externas são suficientes)

  • Repetir a mesma sugestão muitas vezes (isso gera mais resistência)

  • Formar "alianças familiares" contra a pessoa (isso cria sensação de isolamento)

  • Mostrar frustração com as dificuldades de comunicação (isso gera culpa e defesa)


Para quem considera aparelhos auditivos: Uma visão gentil

Se você está lendo este texto porque alguém próximo sugeriu que aparelhos auditivos poderiam ajudá-lo, gostaríamos de compartilhar algumas reflexões:

A hesitação que você sente é completamente natural. Poucos passos na vida adulta são tão pessoais quanto aceitar uma nova forma de interagir com o mundo ao nosso redor. Resistir faz parte do processo de adaptação – não é um obstáculo, mas uma etapa necessária da jornada.


Muitos de nossos pacientes nos contam que seu maior arrependimento não foi usar aparelhos auditivos, mas ter esperado tanto tempo para fazê-lo. Anos preciosos onde lentamente se afastaram de jantares com amigos, reuniões importantes e conversas com os netos.

Os aparelhos auditivos modernos são surpreendentemente diferentes do que a maioria das pessoas imagina:

  • Quase invisíveis quando colocados corretamente

  • A maioria dos usuários relata que familiares e amigos nem percebem que estão usando os dispositivos

  • A adaptação inicial é acompanhada por profissionais que entendem não apenas a técnica, mas também o lado emocional desta mudança

Talvez a verdadeira coragem esteja não em resistir à mudança, mas em abraçá-la quando ela promete nos reconectar com o que mais valorizamos: conversas à mesa de jantar, risadas compartilhadas, músicas favoritas e as vozes das pessoas que amamos.


A decisão de buscar auxílio auditivo será sempre profundamente pessoal – como deve ser.

Entendemos que este caminho envolve reflexão, adaptação e, acima de tudo, respeito ao tempo de cada um.


Na Lubie, estamos comprometidos em fornecer não apenas soluções auditivas, mas também o suporte emocional necessário durante todo o processo.

Quando sentir que está pronto para explorar possibilidades, nossa equipe estará aqui para acolhê-lo com a sensibilidade e o profissionalismo que você merece. Porque acreditamos que ouvir melhor é também sobre reconectar-se com o que realmente importa na vida.


Quer dar o primeiro passo? Agende uma consulta inicial gratuita e descubra como podemos ajudar sua família a recuperar a harmonia nas conversas.

Transformar a comunicação familiar pode começar hoje mesmo, com uma simples conversa conosco.

 
 
 

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