Como ajudar quem você ama a ouvir novamente.
- Fga. Jéssica Lubczyk

- 7 de mai.
- 3 min de leitura
“Mãe, você ouviu o que eu disse?”
Silêncio.
“MÃE! A SENHORA OUVIU O QUE EU DISSE?”
“Não precisa gritar, filho. Estou bem aqui.”
Esse tipo de situação é mais comum do que parece. De um lado, um familiar frustrado, preocupado, cansado. Do outro, alguém que está se isolando sem perceber — não por falta de amor, mas por causa de algo silencioso: a perda auditiva.
Quando a negação fala mais alto que o cuidado
Frases como “vocês é que falam baixo” ou “minha audição está ótima” são tentativas de se proteger. Por trás delas, existe medo: de envelhecer, de depender dos outros, de parecer frágil.
Por isso, a maioria das pessoas com perda auditiva demora, em média, sete anos para buscar ajuda. Sete anos de conversas perdidas, memórias apagadas, momentos que deixam de ser vividos plenamente.
A dificuldade de ajudar — mesmo com as melhores intenções
Muitos familiares tentam argumentar, mostrar vídeos, trazer dados, insistir em marcar exames. Mas quase sempre a resposta é resistência.
A explicação é simples: a resistência não é teimosia — é proteção emocional.
É por isso que a insistência muitas vezes afasta, em vez de aproximar. O que funciona de verdade é uma abordagem acolhedora, empática e livre de confronto.
Por que tantas pessoas recusam ajuda auditiva?
Porque a perda auditiva ainda carrega estigmas.
Porque admitir que algo está mudando nem sempre é fácil.
Porque ninguém quer ser visto como "doente" ou "dependente".
Essa barreira emocional precisa ser tratada com respeito, cuidado e estratégia.
Os sinais que você não pode ignorar
Você talvez já tenha notado um ou mais destes comportamentos em quem você ama:
Aumenta muito o volume da TV ou do rádio
Pede para repetir frases com frequência
Tem dificuldade de entender em ambientes com ruído
Evita rodas de conversa ou eventos sociais
Parece distante ou “desligado” nas interações
Se irrita com facilidade durante conversas
Esses são sinais clássicos de perda auditiva. E quanto mais tempo se passa, maior o risco de isolamento, queda na autoestima e até problemas cognitivos.
Como a Lubie pode ajudar sua família
Na Lubie, entendemos que o cuidado auditivo começa muito antes do aparelho. Começa no afeto.
Por isso, temos um atendimento voltado especialmente para familiares que querem ajudar, mas não sabem mais como.
Com ele, você aprende a:
✅ Abordar o assunto de forma leve e respeitosa
✅ Usar palavras que despertam abertura e não defesa
✅ Transformar o exame auditivo em um momento acolhedor
✅ Criar um ambiente de apoio, não de pressão
✅ Lidar com seus próprios sentimentos nessa jornada

O que está em jogo não é apenas a audição
A perda auditiva não tratada afasta as pessoas do que elas mais amam: a convivência, as histórias em família, a troca de olhares com sentido, o sentimento de pertencimento.
Recuperar a audição é recuperar esses laços. E isso pode começar com uma simples conversa.
Vamos dar o primeiro passo?
Oferecemos uma consulta, gratuita e sem compromisso, pensada para quem quer ajudar — com empatia, estratégia e carinho.
📍 Um espaço seguro para conversar.
💬 Sem pressão. Sem julgamento.
🤝 Só escuta — da boa, da verdadeira, da que reconecta.
Porque o silêncio pode afastar.
Mas o amor, quando guiado com cuidado, sempre encontra um caminho.
Entre em contato e venha conversar com a gente!






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