Zumbido no ouvido: causas, impactos e soluções possíveis
- Fga. Jéssica Lubczyk

- 2 de out.
- 3 min de leitura
Entenda por que o zumbido aparece, seus impactos na saúde e quais soluções ajudam a reduzir o incômodo e recuperar qualidade de vida.

Você já sentiu um apito, chiado ou barulho constante nos ouvidos? Esse sintoma é chamado de zumbido (ou tinnitus) e pode variar de intensidade, frequência e impacto na vida de cada pessoa.
Para alguns, o zumbido é leve e passageiro; para outros, torna-se persistente e capaz de afetar sono, concentração, humor e até levar ao isolamento social. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 15% da população mundial convive com zumbido — e em muitos casos ele está associado à perda auditiva.
Buscar ajuda profissional é essencial para entender as causas, descartar doenças associadas e encontrar formas de alívio.
Como o zumbido se manifesta
O zumbido pode ser:
Agudo: apito ou chiado fino, contínuo.
Grave: sons mais grossos, como motor ou vibração.
Pulsátil: acompanha o ritmo do coração (exige investigação médica imediata).
Constante ou intermitente: varia em frequência e intensidade.
Muitas vezes, o zumbido piora em silêncio total ou durante a noite, aumentando a dificuldade para dormir.
Causas mais comuns
Perda auditiva relacionada à idade (presbiacusia)
Exposição a sons altos (shows, fones de ouvido, ambientes de trabalho)
Doenças do ouvido médio ou interno
Problemas circulatórios ou metabólicos
Uso de certos medicamentos (ototóxicos)
Estresse, ansiedade e falta de sono
Cada caso precisa ser avaliado individualmente — não existe uma única causa nem uma solução universal.
Impactos na qualidade de vida
O zumbido vai além do incômodo auditivo:
Pode gerar ansiedade e irritabilidade
Contribui para insônia e fadiga
Afeta relações sociais e produtividade
Em casos severos, pode estar ligado a depressão
Por isso, não deve ser ignorado. O tratamento não se limita ao ouvido — envolve acolher o paciente em sua totalidade.
O que pode ajudar
Embora não exista uma “cura única” para todos, há estratégias eficazes para reduzir o incômodo e devolver bem-estar:
Aparelhos auditivos: quando há perda associada, ajudam a reduzir a percepção do zumbido.
Geradores de som e terapias sonoras: sons suaves
que mascaram ou aliviam o sintoma.
Técnicas de relaxamento e manejo do estresse: yoga, meditação, acompanhamento psicológico.
Acompanhamento multiprofissional: fonoaudiólogo, otorrino e, em alguns casos, psicólogo ou psiquiatra.
O caminho certo é sempre personalizado, construído junto ao paciente.
Perguntas frequentes (FAQ)
O zumbido tem cura?
Na maioria dos casos, não falamos em cura definitiva, mas sim em controle. Muitas pessoas conseguem reduzir bastante o incômodo.
Preciso de exame?
Sim. O primeiro passo é uma avaliação auditiva completa. Dependendo do caso, o otorrino pode solicitar exames complementares.

O aparelho auditivo ajuda?
Quando o zumbido está associado à perda auditiva, sim. Muitos pacientes relatam alívio importante após a adaptação.
O zumbido pode piorar se eu não tratar?
Sim. Sem acompanhamento, pode aumentar e gerar impacto emocional significativo.
Você não precisa conviver com o zumbido sozinho. Existem caminhos para aliviar esse sintoma e retomar sua qualidade de vida. Vamos conversar? Clique aqui para falar comigo no WhatsApp.
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Sobre a autora
Fga. Jéssica Lubczyk
CRFa 3-10245
Fonoaudióloga com mais de 11 anos de experiência em saúde auditiva, atuando em adaptação de aparelhos auditivos, acompanhamento de pacientes com zumbido e terapias de reabilitação auditiva. Apaixonada por oferecer cuidado humanizado e ajudar cada pessoa a redescobrir os sons da vida.
📅 Última revisão: Setembro de 2025






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